A equipe de vigilância
epidemiológica se reúne com as Enfermeiras das Unidade Básicas de Saúde do
Município para desenvolver estratégias de monitoramento e controle da Hanseníase.
Serão
desenvolvidas ações nas escolas com a temática abordada iniciando na Escola
Municipal Cônego João Marques no dia 15 de setembro e na Escola Estadual
Vasconcelos Brandão no dia 22 de setembro.
As
enfermeiras Epidemiológicas Aluana Lopes e Samara Luna indagaram a necessidade de
realizar buscas ativas nas áreas adscritas do Município para controle e
erradicação da doença.
Nas Estratégias de Saúde da Família serão
realizadas ações com avaliação dermatológica dos casos suspeitos. Com isso
entenda mais sobre a hanseníase e como você pode diagnosticar essas suspeitas
de manchas na pele.
A hanseníase é uma doença
crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse
bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no entanto
poucos adoecem. A doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a
sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença de notificação
compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória.
SINTOMAS
A hanseníase acomete primeiro a pele e os nervos
periféricos, e pode atingir também os olhos e os tecidos do interior do nariz.
O primeiro e principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou
eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.
Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente
apresenta perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de
transpiração. Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença,
causa dormência e perda de tônus muscular na área.
Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes
mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na
musculatura esquelética causando deformidades nos membros.
FONTE: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia
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