Segundo uma nova pesquisa, quase um terço das crianças de dez anos ou menos têm seu próprio celular. A pesquisa da empresa de segurança Westcoastcloud questionou 2.000 famílias sobre a sua propriedade de tecnologia. Um em cada dez pais disse que seu filho estava usando um smartphone com internet, como o iPhone ou dispositivos Android.
Nos domicílios pesquisados, 16% das crianças tinha seu próprio
computador portátil, enquanto 18% tinham uma TV de tela plana em seu
quarto. Um quarto dessas crianças tinha um endereço de e-mail, enquanto
8% tinha uma conta em uma rede social. A maioria dos pais concordou que 10 anos é a idade adequada para que
as crianças tenham o seu próprio telefone, com a maioria (69%) dizendo
que comprou um para manter contato com seus filhos quando eles estão
longe.
Um quarto das crianças tinha um Nintendo Wii, e cerca de 16% tinham um leitor de música digital. Os pais parecem ter atitudes misturadas sobre o quanto monitoram o
que seus filhos fazem online. 21% disseram que não seguem o seu filho em
uma rede social, contra 13% que seguem. Em contrapartida, apenas 12% disseram ter deixado as crianças “brincarem” sem monitoramento ao usar um laptop ou computador.
Quanto ao controle, pouco menos de metade (49%) disse que bloqueava o
acesso a determinados sites, enquanto o restante admitiu que não tinha
controle. Para Will Gardner, da instituição Childnet, os resultados reiteram a
necessidade dos pais de compreender como seus filhos estão usando a
tecnologia. “É importante garantir que os pais estejam cientes de todas
as funcionalidades da tecnologia que as crianças estão acessando, e que
são capazes de usar, e dar o apoio para que os jovens fiquem seguros e
tirem o máximo proveito destes dispositivos”, disse ele.
Os especialistas afirmam que sabem que a tecnologia, especialmente
telefones celulares, são agora parte da parcela da vida cotidiana das
crianças. Eles permitem que a internet esteja ao alcance dos jovens, o
que significa que está cada vez mais difícil para os pais controlar o
uso de seus filhos.
Por isso, governos estão estudando propostas junto a provedores de
internet para oferecer aos pais um software que automaticamente irá
filtrar conteúdos prejudiciais.
Fonte: BBC
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