segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Outubro Rosa cobra agilidade no tratamento do câncer de mama



Fonte: Zero Hora

A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos pediu no dia 17/10 que o projeto de lei (PL) que estabelece em 60 dias, a contar do diagnóstico médico, o prazo máximo para os pacientes com câncer iniciarem pelo Sistema Único de Saúde o tratamento contra a doença seja votado em regime de urgência. O PL 3887/97 foi aprovado pela Câmara dos Deputados em junho passado e aguarda análise do Senado. A iniciativa da parlamentar faz parte do movimento mundial Outubro Rosa, que busca a diminuição das taxas de mortalidade do câncer de mama. Em Porto Alegre, a programação do evento tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da detecção precoce da enfermidade.

Além de contar com iluminações em cor-de-rosa em prédios públicos e privados na Capital e no Interior durante este mês, o Instituto da Mama do Estado (Imama) propõe uma série de ações educativas com o apoio das voluntárias da entidade. “Batizadas de ‘batalhadoras’, as mulheres que lutam diariamente para obter um tratamento qualificado e por fazer valerem seus direitos como pacientes precisam do respaldo da mídia e da comunidade para que os governos aprovem projetos como esse que está parado no Senado. A proposta é de 1987. O que eles ainda têm para analisar?”, questiona a presidente do Imama, Maira Caleffi. Segundo ela, 95% dos casos têm cura se forem diagnosticados e tratados com agilidade.

Durante o lançamento oficial da campanha, ontem, no Moinhos Shopping, o talk show As Batalhadoras informou sobre o cenário atual da doença. “Cerca de 90% dos casos não são hereditários, como se pensava. Em dois meses, um tumor pode dobrar de tamanho, e aí a chance de cura se reduz consideravelmente”, explicou Maira. Na ocasião foi lançada a exposição fotográfica Alma Rosa, da fotógrafa Roberta Castilhos, com imagens de voluntárias que venceram a doença. A mostra permanece no local até 31 de outubro.

Segundo o Imama, 33 mulheres morrem por dia por conta da enfermidade no País. O Rio Grande do Sul é o segundo estado com maior incidência da neoplasia, e Porto Alegre segue líder entre as capitais brasileiras nesse ranking, com 210 óbitos ao ano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário