segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Em dia na luta contra a osteoporose



Fonte: R7
Depois de uma certa idade, a osteoporose é uma das principais ameaças à saúde da mulher. A entrada na menopausa e a conseqüente queda na produção de estrogênio fazem com que o organismo feminino torne-se mais vulnerável a uma série de doenças, entre elas a osteoporose. A ameaça, porém, pode ser enfrentada desde cedo, alertam mais uma vez os médicos.

Consumo de cálcio, prática regular de exercícios físicos e outros hábitos saudáveis reduzem significativamente o risco de o distúrbio ocorrer. A medida mais eficaz, portanto, é se prevenir. A osteoporose se caracteriza pela perda de massa óssea, havendo um aumento do risco de fraturas. Estudos recentes indicam que as mulheres magras, brancas, fumantes e sedentárias são mais suscetíveis à doença, mas todas devem se prevenir.

Sintomas da Osteoporose

        Habitualmente não ocorrem sintomas clínicos de osteoporose antes da ocorrência de uma fratura. A osteoporose é considerada uma doença assintomática. De fato, durante a progressão da doença, os ossos tornam-se progressivamente mais frágeis sem que os indivíduos afetados o percebam.
      Com exceção dos casos em que o doente efetua o rastreio da doença, o diagnóstico só se realiza após a ocorrência de uma fratura:
  • Para muitas mulheres pós-menopáusicas, a ocorrência da primeira fratura osteoporótica é o primeiro sintoma sugestivo da doença;
  • A ocorrência de fraturas osteoporóticas vertebrais é a complicação da osteoporose pós-menopáusica mais frequente e muitas vezes a mais precoce;
  • Nesta fase, a micro-estrutura interna do osso pode já ter sofrido uma grande destruição e a doença encontrar-se num estado bastante avançado;
  • Frequentemente (em aproximadamente dois terços dos casos), as fraturas vertebrais não são diagnosticadas por não produzirem sintomas ou por os sintomas associados - dor na região dorsal ou lombar - serem banais e inespecíficos (i.e. surgem em muitas outras situações clínicas para além das fraturas);
  • Após a primeira fratura, muitas vezes não diagnosticada, o risco de novas fraturas aumenta, podendo ocorrer múltiplas fraturas vertebrais e consequente aumento da morbidade e da mortalidade;
  • O diagnóstico e o tratamento precoces da doença são, portanto, fundamentais tendo em vista a prevenção das fraturas.

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