Fonte: FRANCE PRESSE
Mulheres que
optam como métodos contraceptivos a pílula, o adesivo, ou o anel vaginal têm
vinte vezes mais chances de ter uma gravidez indesejada do que aquelas que
utilizam métodos de uso prolongado, como DIU (dispositivo intra-uterino) ou
implantes.
O estudo foi
feito por pesquisadores da Washington University School of Medicine, em Saint
Louis, EUA, e publicado no períodico New Ingland Journal of Medicine. A
pesquisa, realizada com 7.500 participantes de idades entre 14 e 45 anos,
mostrou que mulheres abaixo dos 21 anos que escolheram a pílula, o adesivo ou o
anel, apresentaram um risco duas vezes maior do que mulheres mais velhas.
"Este
estudo é a melhor evidência que temos que métodos reversíveis de longa duração
são muito melhores que os outros", afirmou Jeffrey Peipert, um dos
autores. "Dispositivos intra-uterinos e implantes são mais eficientes
porque as mulheres podem esquecer deles depois de colocados"
Gravidezes não
planejadas são um grande problema de saúde nos Estados Unidos. Cerca de três
milhões por ano,metade de todas as gestações no país não são planejadas. É um
número muito alto para uma nação desenvolvida.
"Nós
sabemos que os DIU e os implantes tem índices de falha muito pequenos, de menos
de 1%, afirmou Brooke Winner, outro dos autores do estudo. "Mas eles são
os métodos escolhidos por apenas 5,5% das mulheres que usam contraceptivos nos
EUA". A inserção do DIU é realizada por uma enfermeira ou por um médico, mas
poucas mulheres conseguem lidar com o alto custo de aplicação, de cerca de US$
500 (R$ 1000,00). Mas "quando os DIU são providos sem custo, cerca de 75%
das mulheres escolhem esse método, disse Winner.
Isso significa que um uso
maior desses tipos de métodos contraceptivos por adolescentes e mulheres jovens
poderia prevenir substancialmente gravidezes indesejadas.
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