Fonte: EcoDebate
O
envelhecimento de uma população depende muito mais da queda da fecundidade do
que do aumento da longevidade ou da esperança de vida. Envelhecimento
populacional é o aumento da proporção de idosos na população que, em geral, tem
uma aceleração quando a base da pirâmide se reduz. Portanto, o envelhecimento
demográfico é um fenômeno que tem a ver com a mudança na estrutura etária da
população e acontece no longo prazo.
A esperança
(ou expectativa) de vida é o número médio de anos que um grupo de pessoas
nascidas no mesmo ano pode esperar viver, se mantidas, desde o seu nascimento,
as probabilidades de morte existentes no ano em consideração. Até o ano de
1900, a esperança de vida média da população mundial estava abaixo de 30 anos
de idade. O que mais reduzia este número era, principalmente, a alta mortalidade
infantil (0 a 1 ano de vida).
Com os avanços
no padrão de vida, na disponibilidade de alimentos e nos avanços médicos e
sanitários ocorridos durante o século XX as taxas de mortalidade cairam e a
esperança de vida média da humanidade ultrapassou os 65 anos no ano 2000. Ou
seja, a esperança de vida da população mundial mais do que dobrou em um espaço
de um século passado. Isto nunca tinha acontecido antes e provavelmente nunca
vai acontecer novamente.
Portanto,
existe espaço para a redução da mortalidade infantil nos países de renda média
e pobre. Isto poderia tornar realidade o ganho da esperança de vida no século
XXI. As projeções da ONU são de esperança de vida de 88 anos para os países
mais desenvolvidos, 80 anos para os menos desenvolvidos e de 77,5 anos para os
muito menos desenvolvidos. A despeito dos diferenciais regionais no mundo,
haveria uma tenência à convergência das taxas.
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