Fonte: O Globo
Os últimos
levantamentos oficiais mostram que o Brasil é o país com o maior número de
homicídios do mundo em termos absolutos. São aproximadamente 50 mil por ano. Em
termos proporcionais, ou seja, quando se compara o número de mortes violentas
com o tamanho da população, o país também aparece num nada confortável sexto
lugar.
As prioridades
declaradas do governo eram, até então, a fiscalização de fronteiras, a
ampliação do sistema penitenciário e combate ao crack. O enfrentamento da
violência urbana, especialmente o combate aos homicídios, seria uma tarefa dos
governos estaduais. A repentina virada da política de segurança provocou forte
reação do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp). Diante das críticas,
o governo recuou e decidiu, neste início de ano, incluir a redução de
assassinatos entre as prioridades da política nacional de segurança pública.
O ministro
disse aos conselheiros que a violência se mantém em patamares elevados até
mesmo em cidades ou estados que receberam grande aporte de recursos do governo
federal nos últimos anos. A partir daí, se chegou a conclusão de que as
análises sobre as desigualdades sociais não são mais suficientes para explicar
a explosão da criminalidade.
A saída seria
financiar a montagem de laboratórios e cursos de perícias para as polícias
estaduais. Hoje muitos assassinatos não são esclarecidos por falta de estrutura
técnica das polícias civis.
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