sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Setembro Amarelo: Mês Internacional da Prevenção ao Suicídio

                                           

Na sexta-feira dia 11 de Setembro de 2015, realizou-se uma atividade educativa com a comunidade dos Pereiros, pertencente a Estratégia de Saúde da Família II, o qual abordou o tema Suicídio, pois o mês de Setembro é o mês Internacional da Prevenção ao Suicídio.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o suicídio é responsável por 1,4% do total de morte anualmente (cerca de um milhão). Ou seja, a cada 45 segundos um ocorre um suicídio em algum lugar do mundo, o equivalente a 1.920 pessoas diariamente. Esses números ao final de um ano superam a soma das mortes causadas por homicídios, acidentes de transporte, guerras e conflitos civis. Isso sem incluir as tentativas de suicídio, que são de 10 a 20 vezes mais frequentes.
Tanto o suicídio quanto a idealização suicida não possuem etiologia específica para serem classificadas como uma síndrome, contudo, seu aumento se deve as causas às quais está associado.
Estas causas incluem um extenso escopo de problemas físicos e comportamentais: abuso de álcool e substâncias psicoativas, transtornos afetivos, transtornos de ansiedade, transtornos de pensamento, problemas de relacionamento social, enfermidades de ordem física, transtornos de humor e quadros depressivos. Pesquisas revelam que em mais de 90% dos casos de suicídio se enquadra num diagnóstico de transtorno mental.
Ressalta-se também que a esquizofrenia e algumas características de personalidade são importantes fatores de risco para o comportamento suicida. Nota-se que o risco se agrava quando mais de uma dessas condições citadas anteriormente se combinam, como, por exemplo, depressão e uso de substâncias psicoativas.
Quando se fala em estudos para a prevenção do suicídio, o mesmo se mostra complexo devido a diversos fatores, incluindo baixo índice de suicídios em determinadas populações, a dificuldade de se definir operacionalmente o comportamento suicida e outros comportamentos que possam estar associados, o estigma veiculado ao suicídio e principalmente o variado número de métodos que conduzem ao suicídio.
Nos últimos anos, vários programas de intervenção vêm sendo criados com o objetivo de prevenir o agravo do suicídio, visando melhorias da qualidade de vida dos grupos mais atingidos e eliminar o estigma em torno do assunto. O grande desafio da prevenção está em identificar pessoas vulneráveis, entender as circunstâncias que influenciam o comportamento suicida e esquematizar intervenções eficazes.
A prevenção do suicídio pode ser classificada como:
  • Prevenção universal: redução da incidência de novos casos através de ações educativas;
  • Prevenção seletiva: atua em grupos expostos a situações de risco;
  • Prevenção específica: voltada para indivíduos que apresentem desejo ou ideação suicida.
Também é possível identificar quatro níveis de intervenção na prevenção do suicídio. São eles:
  • 1º nível de intervenção: comunidade;
  • 2º nível de intervenção: saúde;
  • 3º nível de intervenção: escola;
  • 4º nível de intervenção: políticas públicas sociais.
FONTE: www.mundodapsi.com/setembro-amarelo-mes-internacional-prevencao-ao-suicidio

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