A proximidade da data comemorativa da Páscoa traz
de volta às prateleiras um dos mais tradicionais símbolos da época, o ovo de
chocolate. A variedade de opções e a beleza das embalagens encantam pessoas de
todas as idades que, por vezes, cedem à gula e consomem além da conta. A
nutricionista Laura Soares Marques, chefe de abastecimento do Restaurante
Universitário da UFMA, recomenda cautela na ingestão de chocolates.
De acordo com Laura, o produto contém gorduras
trans e açúcares (triglicerídios) que podem causar problemas em longo prazo.
Quanto maior a quantidade desses dois elementos, maior a probabilidade de se
desenvolver complicações cardiovasculares.
No caso dos chocolates brancos, diferentes pela
utilização da manteiga de cacau como matéria-prima, a concentração dessas
substâncias é ainda maior. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o
consumo diário de até 50 gramas de açúcar, no caso de adultos.
A nutricionista recomenda observar o rótulo dos
chocolates antes de levar para casa. Nele, o consumidor encontra todas as
informações sobre os valores nutricionais, prevenindo incidentes, como alergias
provocadas pelo consumo excessivo.
Mas nem tudo é prejuízo, se ingerido com cautela, o
chocolate proporciona sensação de bem-estar. O produto derivado do cacau, cuja
amêndoa já era conhecida pelos maias há mais de 2000 anos, é rico em cálcio,
fósforo, cobre e vitaminas. Por isso a recomendação da nutricionista: “o
chocolate é um alimento que traz benefícios à saúde, mas é importante ter
moderação. Não há restrição nenhuma de idade para um consumo equilibrado”.
FONTE: UFMA Notícias
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