terça-feira, 16 de outubro de 2012

Disfunção erétil afeta a qualidade de vida do homem e da mulher

Para as mulheres, falar sobre as dificuldades enfrentadas entre quatro paredes, muitas vezes, é mais fácil do que para o homem. Isso porque, diferente delas, eles são mais reservados e têm dificuldade de conversar sobre sua sexualidade e outros problemas pelos quais estejam passando, como alguma doença. Se o assunto for disfunção erétil (DE), então, eles se fecham ainda mais, uma vez que o tema mexe com a masculinidade. E, neste caso, as mulheres podem ter papel fundamental com atitudes que fazem a diferença para mudar a situação.
Segundo dados da OMS (Organização mundial da Saúde), a disfunção erétil afetará cerca de 322 milhões de homens até 2025. Atualmente, a doença já atinge cerca de 30% da população masculina economicamente ativa, o que representa cerca de 15 milhões de homens no Brasil.
Primeiro, elas precisam saber que o fato do companheiro ter falhado algumas vezes não está relacionado necessariamente ao clima e ao momento que tiveram juntos. Tampouco ela deve achar que o problema é dela – como ele não sentir mais tesão ou prazer durante a relação. Especialista em urologia e disfunção sexual masculina pela USP, o Dr. Eduardo Bertero, diz que problemas no trabalho ou em algum outro aspecto da vida, que causem estresse e tristeza, pode afetar o desempenho sexual do homem. O doutor ainda pondera que para ser considerada disfunção erétil, o problema deve ser persistente e não ocasional.
Enganam-se as mulheres que acreditam que DE acontece apenas com os homens mais velhos. Os mais jovens, que deveriam estar em sua plena capacidade sexual, também sofrem com o problema, seja por questões emocionais ou físicas. “Há uma série de doenças que podem afetar a ereção do homem, entre elas, destacam-se a hipertensão arterial, o diabetes e as dislipidemias ou aumento do colesterol”, pontua o Dr. Bertero. O médico ainda ressalta que maus hábitos de vida potencializam o problema, como sedentarismo, má alimentação, abuso de álcool, cigarro e consumo de drogas.
Elas, que geralmente têm o hábito de ir ao médico e ter acompanhamento, podem exercer papel fundamental aconselhando seus parceiros a procurarem um urologista para investigar as principais causas e queixas do problema de ereção. O diálogo pode confortar o homem e deixá-lo mais seguro na hora de procurar ajuda. “Eles tendem a desconversar ao serem questionados sobre o problema, muitas vezes por vergonha de admitir que estejam passando por esta situação”, responde o especialista. A mulher, carinhosamente, pode insistir no assunto abordando o problema sem tom de cobrança, e também se oferecer a acompanhá-lo em um possível tratamento, se for o caso”, destaca o especialista.
Diagnosticado o problema, o homem poderá ser mais bem orientado pelo seu médico e fazer o tratamento e acompanhamento adequado. Hoje em dia, realizar é possível tratar a DE de forma discreta e eficiente.
FONTE: SITE PARANA SHOP

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