Para as mulheres, falar sobre as
dificuldades enfrentadas entre quatro paredes, muitas vezes, é mais
fácil do que para o homem. Isso porque, diferente delas, eles são mais
reservados e têm dificuldade de conversar sobre sua sexualidade e outros
problemas pelos quais estejam passando, como alguma doença. Se o
assunto for disfunção erétil (DE), então, eles se fecham ainda mais, uma
vez que o tema mexe com a masculinidade. E, neste caso, as mulheres
podem ter papel fundamental com atitudes que fazem a diferença para
mudar a situação.
Segundo dados da OMS (Organização mundial
da Saúde), a disfunção erétil afetará cerca de 322 milhões de homens
até 2025. Atualmente, a doença já atinge cerca de 30% da população
masculina economicamente ativa, o que representa cerca de 15 milhões de
homens no Brasil.
Primeiro, elas precisam saber que o fato
do companheiro ter falhado algumas vezes não está relacionado
necessariamente ao clima e ao momento que tiveram juntos. Tampouco ela
deve achar que o problema é dela – como ele não sentir mais tesão ou
prazer durante a relação. Especialista em urologia e disfunção sexual
masculina pela USP, o Dr. Eduardo Bertero, diz que problemas no trabalho
ou em algum outro aspecto da vida, que causem estresse e tristeza, pode
afetar o desempenho sexual do homem. O doutor ainda pondera que para
ser considerada disfunção erétil, o problema deve ser persistente e não
ocasional.
Enganam-se as mulheres que acreditam que
DE acontece apenas com os homens mais velhos. Os mais jovens, que
deveriam estar em sua plena capacidade sexual, também sofrem com o
problema, seja por questões emocionais ou físicas. “Há uma série de
doenças que podem afetar a ereção do homem, entre elas, destacam-se a
hipertensão arterial, o diabetes e as dislipidemias ou aumento do
colesterol”, pontua o Dr. Bertero. O médico ainda ressalta que maus
hábitos de vida potencializam o problema, como sedentarismo, má
alimentação, abuso de álcool, cigarro e consumo de drogas.
Elas, que geralmente têm o hábito de ir
ao médico e ter acompanhamento, podem exercer papel fundamental
aconselhando seus parceiros a procurarem um urologista para investigar
as principais causas e queixas do problema de ereção. O diálogo pode
confortar o homem e deixá-lo mais seguro na hora de procurar ajuda.
“Eles tendem a desconversar ao serem questionados sobre o problema,
muitas vezes por vergonha de admitir que estejam passando por esta
situação”, responde o especialista. A mulher, carinhosamente, pode
insistir no assunto abordando o problema sem tom de cobrança, e também
se oferecer a acompanhá-lo em um possível tratamento, se for o caso”,
destaca o especialista.
Diagnosticado o problema, o homem poderá
ser mais bem orientado pelo seu médico e fazer o tratamento e
acompanhamento adequado. Hoje em dia, realizar é possível tratar a DE de
forma discreta e eficiente.
FONTE: SITE PARANA SHOP
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