O futuro é uma página em branco na
qual podemos escrever nosso destino, respeitando as limitações e as
circustâncias históricas. O futuro da economia e da população depende das
decisões que se tomam no presente e das medidas colocadas em prática nas décadas
subsequentes.
A Divisão de
População estima que a esperança de vida média do mundo vai aumentar de 68 anos
em 2010 para 81 anos em 2100. O que é um cenário bastante positivo e otimista e
mostra que as pessoas devem viver mais tempo e obter maiores retornos dos
investimentos em educação e qualidade de vida.
As possibilidades são bem variadas e o mundo pode escolher qual o
montante de população gostaria de ter, em um leque de opções que varia de 6 a
16 bilhões de habitantes. Em termos de taxas de fecundidade o leque varia entre
1,6 filho e 2,5 filhos por mulher. Se a comunidade internacional optar por um
número menor de pessoas terá que colocar em prática a meta 5b dos Objetivos do
Desenvolvimento do Milênio que trata da universalização dos serviços de saúde
reprodutiva.
O planejamento familiar não tem efeito retroativo, mas possui grande
efeito prospectivo. Todavia, as alternativas estão
colocadas e são de domínio público. O mundo pode escolher qual o caminho que
deseja seguir: se prefere mais gente com menos consumo; menos gente com mais
consumo per capita; ou mesmo, menos gente e menos consumo, com menor impacto
ambiental.
O leque de opções é
amplo. Só não dá para manter o ritmo de crescimento de 78 milhões de pessoas a
cada ano e um crescimento ainda maior da produção e do consumo. As atividades em
relação à ação do homem já ultrapassaram o limite da sustentabilidade do Planeta.
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