Um hábito comum que leva a um grande conforto às pessoas também leva a problemas: o ar condicionado.
Se é um grande prazer entrar em um ambiente refrigerado, a irritação nasal, irritação dos brônquios e a tosse diminuem no médio prazo este prazer transitório. Ao contrário do senso comum, é desnecessário o ar condicionado estar sujo para poder levar a problemas de saúde.
A exposição por horas ao ar condicionado cria um ambiente propício para levar a um desconforto no aparelho respiratório. Isto ocorre porque o ar leva a uma queda na umidade e da temperatura do ar, levando a alguns pacientes a apresentarem uma tosse produtiva mais intensa. Tecnicamente estes pacientes apresentam uma “hiper-reatividade brônquica”, ou seja, apresentam uma sensibilidade aumentada no aparelho respiratório.
Outro aspecto que deve ser destacado é que há bactérias que crescem no reservatório de água que aquece o motor e que podem ser propagadas pelo ar condicionado. Lembremos que em ambientes fechados não ocorre à renovação do ar, o que é um fator importante para a transmissão de vírus, bactérias e fungos.
Prevenção: Ventilação do local pelo menos duas vezes ao dia, abrindo as janelas pode ajudar assim como a manutenção constante do ar condicionado pode evitar que ácaros, mofos e poeira se acumulem no ar condicionado.
Por: Telmo Giani - atualizacaofarmaceutica.com
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