Por: Fabiane Schimdt
No dia nacional de prevenção e combate à
hipertensão arterial, o Ministério da Saúde divulga avanços no controle e no
tratamento da doença. Em um ano do programa Saúde Não Tem Preço, 6,9 milhões de
hipertensos tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas mais de 20 mil
farmácias e drogarias privadas credenciadas. “Este é um programa prioritário
para o governo federal. A ampliação no acesso ao tratamento tem sido decisiva
para reduzir as internações e os agravamentos ocasionados pela doença, além de
melhorar consideravelmente a qualidade de vida das pessoas que convivem com a
hipertensão”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo o Vigitel 2011 (levantamento Vigilância de Fatores de
Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a hipertensão
arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. O diagnóstico em mulheres
(25,4%) é mais comum do que entre os homens (19,5%). A frequência da doença
avança com o passar dos anos. Se entre 18 e 24 anos, apenas 5,4% da população
relatou ter sido diagnosticada hipertensa, aos 55 anos a proporção é 10 vezes
maior, atingindo mais da metade da população (50,5%) estudada. A partir dos 65
anos, a mesma condição é observada em 59,7% dos brasileiros. A maior frequência
de diagnóstico em mulheres ocorre em todas as faixas etárias.
A pesquisa também aponta que o nível de escolaridade tem forte influência
no diagnóstico da doença entre a população feminina. Enquanto 34,4% das
mulheres com até oito anos de escolaridade afirmaram ter diagnóstico médico de hipertensão arterial, o percentual
é menor - 14,2 % - entre mulheres com nível superior de educação.
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