Por: Renato Losso
De acordo com Pat Spungin, não é apenas o trabalho dos pais que
dificulta a criação e o vínculo com as crianças. “Muitas vezes as crianças
estão escolhendo atividades que os mantêm longe dos pais e, mesmo em casa,
ficam no computador, no videogame ou na televisão”, diz. Quando não há limites
ou postura crítica, a tecnologia serve de porta de entrada para o consumismo infantil e para o ideal utópico da perfeição.
Buscar o modelo do pai ou da mãe ideal na casa do vizinho ou na
mídia só vai deixar os pais mais perdidos. O mundo não é perfeito e não poderia
ser diferente com você. Em vez de tentar ser um pai ou uma mãe perfeita,
portanto, o melhor é ter como meta ser “bom o suficiente” e encarar a tarefa
com responsabilidade, mas mais tranquilamente. “Não existe uma maneira perfeita
para se criar um filho. Cada forma é diferente e o que funciona com um pode não
funcionar com outro”, diz Pat Spungin.
Trabalhar o triplo para dar à criança o tênis da moda não vai
levar a nenhum benefício de longo prazo: é preciso estar atento ao que
realmente essa criança precisa e requer. Para a britânica, isso acaba sempre se
resumindo a amor, limites e liberdade para serem elas mesmas e não um produto
de seus pais.
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