Por Mariana Araguaia
A caxumba, também denominada
papeira, parotidite infecciosa e parotidite endêmica; é uma doença viral cujo responsável pela
infecção pertence
à família Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus. Com grande capacidade de transmissão, esta se dá
através do contato direto com saliva, gotículas aéreas e objetos contendo o
vírus. Este também pode ser transmitido de mãe para filho, durante a gravidez,
podendo causar abortos espontâneos.
Essa doença, que ocorre
principalmente em crianças, apresenta como sintoma principal o inchamento de uma ou mais
glândulas salivares, causando um aumento exagerado do volume da região do
pescoço. Além desse fator, febre e, em alguns casos, inchamento das glândulas
salivares, náuseas, sudorese, zumbido nos ouvidos e dores no corpo e na cabeça
podem se manifestar. Em alguns casos excepcionais surgem complicações, como a orquiepididimite (inchamento dos
testículos), ooforite (inchamento dos ovários), pancreatite, meningite e
encefalite.
O período de
incubação varia
entre duas e três semanas após o contato com o agente transmissor, sendo que o
indivíduo acometido é capaz de transmitir o vírus cerca de uma semana antes das
manifestações sintomáticas, e até nove dias depois desse evento. O diagnóstico é
feito pela análise do quadro clínico e, quando necessário, a cultura do vírus e
testes sorológicos podem ser requeridos.
Não existe tratamento para a eliminação do vírus, sendo
este visado apenas para aliviar os sintomas da doença. Assim, repouso e, em
alguns casos, antitérmicos, analgésicos e compressas são indicados. Quanto à prevenção, a vacina tríplice viral (MMR) aos 15 meses de
idade, e não ter contato com alguém acometido pela doença, são capazes de
fornecer resultados satisfatórios.
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