sexta-feira, 4 de maio de 2012

Castigar os filhos é mesmo coisa do passado?




Fonte: Manuela Minns
Se os pais vêm uma atitude errada da criança, não precisam bater nem gritar. Cris Poli sugere que eles interrompam a ação e coloquem a criança sentada em um cantinho predeterminado, que pode ser o degrau de uma escada ou um tapetinho. A intenção é que ela pare e pense sobre o que está acontecendo.

Conforme a criança vai crescendo, o cantinho da disciplina já não faz mais sentido, pois ela se acostuma a entender as consequências de seus atos. Aí, deixar sem TV ou videogame pode ser uma boa medida. Mas novamente, a criança deve entender claramente que estas privações são consequência de suas atitudes. “Não é a mãe que deixa sem TV, mas a conduta ruim da própria criança. É preciso mudar o foco”, alerta Cris Poli.

Para a pedagoga Teca Antunes, sempre que possível, a criança deve ser envolvida na remediação do seu ato. Se ela riscou a parede, deve ajudar o adulto a limpá-la. Lúcia, 6 anos, filha de Clara Zito, 32, adora brincar na banheira e muitas vezes exagera na diversão. A menina já participou algumas vezes da arrumação dos brinquedos e das toalhas do banheiro. “Ela reclama um pouco, faz manha, mas acaba ajudando, não tem escolha”, diz a mãe.

“Não há dúvida de que castigo funciona, mas não é necessariamente a melhor forma de ter uma relação de respeito com os filhos. Eu prefiro confiar que a criança seja inteiramente capaz de fazer o que é pedido e depois esperar até que ela perceba que não têm outra opção senão fazer o que é dito”, explica a educadora Diane Levy.

Nenhum comentário:

Postar um comentário