TURISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL NOS CARIRIS VELHOS: Serra Branca: uma alternativa à melhoria da qualidade de vida.

Sabe-se que o turismo é indicado como uma das grandes alternativas de crescimento em diversos países, e quando utilizado para o benefício local, significa adotar políticas que sejam resultantes de trabalho e ocupação autopromovendo a realização humana, ou seja, o crescimento das atividades econômicas por decisão coletiva de trabalho que garanta o suprir das necessidades e o bem-estar social da comunidade local.  

 Nesse contexto, a microrregião do Cariri Paraibano localizado no Sul do Estado da Paraíba formado por 29 cidades, destaca-se o município de Serra Branca, aonde vem ganhando força dentre os demais destinos dessa região, por apresentar, dentre outros atrativos, uma variada e rica diversidade através de sua beleza própria que fascina pela imponência do relevo, fauna e flora, bem como a comunidade local, que é figurado no imaginário social como um povo forte, composto por pessoas arraigadas aos arquétipos da cultura nordestina.

O principal acidente geográfico é a Serra do Jatobá, com 3 km de comprimento, 3 km de largura, estando a 750 m acima do nível médio do mar, do qual se originou o nome da cidade.

Dentro deste contexto, o efeito multiplicador da atividade turística na economia de uma localidade é inegável, assim como os benefícios socioeconômicos proporcionados por ela direta ou indiretamente, tais como: melhoria das condições de vida de parte da população, preservação do meio ambiente e da cultura local, bases sólidas para a consolidação do turismo responsável.

Portanto, o turismo na cidade de Serra Branca, vem sendo trabalhando através do processo, onde permite que seja desenvolvida uma gestão participativa, ou seja, os atores sociais na sua maioria se envolvem com as atividades desenvolvidas no local de forma direta ou indireta tendo sempre em vista a melhoria da comunidade e de cada participante, levando em conta os desejos e as necessidades das pessoas, a cultura local e a valorização do patrimônio natural e cultural.

                                                   
DYALA LIMEIRA VILAR
Pós-graduanda em Turismo de Base Local pela UFPB - Universidade Federal da Paraíba, Bacharel em Turismo pela FACISA- Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas.