A falta de afetividade na infância é um dos indicativos mais
preocupantes. As crianças tendem a ser naturalmente encantadas com seus pais.
Já para quem tem transtorno de conduta isso não vem de forma tão natural. Na
verdade, o afeto gratuito ou seja, sem que a criança ganhe algo em troca, como
um brinquedo ou um doce é praticamente inexistente.
A idade também é fator
importante na equação. “O comportamento agressivo apresentado por uma criança
de três anos não tem o mesmo significado do apresentado aos nove ou 10 anos. A
etapa de desenvolvimento das faixas etárias é diferente”, afirma a médica
psiquiatra da infância e juventude Tatiana Assumpção.
Tatiana ressalta que uma
criança não pode ser diagnosticada como psicopata. O termo correto para os
menores de 18 anos é transtorno de conduta ou de personalidade. Isso porque as
crianças não têm a personalidade totalmente formada e a condição ainda pode ser
minimizada.
Mesmo com tantos sinais, não é
fácil reconhecer em seu filho uma criança com distúrbios que podem levar a uma
psicopatia na vida adulta. A dificuldade, que segundo especialistas é mais
latente nas mães do que nos pais, pode tirar da criança a possibilidade de uma
vida em sociedade mais harmoniosa.

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