No dia 24 de março, celebra-se em todo o
mundo, o Dia Mundial de Combate à Tuberculose.
A tuberculose mata, a cada ano, cerca de 1,5
milhão de pessoas em todo o mundo.
Em caso de tosse por mais de 3 semana,
procure uma unidade de saúde e faça o teste.
O teste é fundamental para o
diagnóstico. Tuberculose existe e tem cura.
A tuberculose
(TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os
pulmões. A doença é curável. Anualmente são notificados cerca de 6
milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a
óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente
aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
No
Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes
sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e
ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar
entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no
mundo.
Nos
últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência
e 33,6% na taxa de mortalidade. A tendência de queda em ambos os
indicadores vem-se acelerando ano após ano em um esforço nacional, coordenado
pelo próprio ministro, o que pode determinar o efetivo controle da tuberculose
em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um problema para a
saúde pública.
Tratamento
O
tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses e, nesse período o
estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental
para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim reduzir as chances de
abandono para se alcançar a cura. O paciente deve ser orientado, de forma
clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será
submetido: medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso
regular dos medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e
eventos adversos.
Logo
nas primeiras semanas de tratamento o paciente se sente melhor e, por isso,
precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o
final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que
tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de
cepas resistentes aos fármacos.
FONTE: www.portalsaude.saude.gov.br
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