Um artigo recém publicado na revista Arterioscler Thromb Vasc Biol da American Association
revelou o resultado do acompanhamento de mais de 90.000 americanos por
um período médio de 22 anos e identificou a presença de mais um fator de
risco para a doença arterial coronariana: o tipo sanguíneo.
A doença arterial coronariana, cujo expoente principal é o infarto
agudo do miocárdio, representa uma das principais causas de morte em
adultos no mundo ocidental. Segundo este estudo, indivíduos com tipo
sanguíneo A, B ou AB teriam 6,27% mais chances de desenvolver doença
coronariana do que pessoas com tipo sanguíneo 0.
Pacientes com sangue tipo AB apresentam o maior risco (23% maior),
seguidos pelos com tipo sanguíneo B (15% maior) e A (6% maior). A
justificativa para estes achados seria a presença de alguns fatores de
coagulação nos indivíduos com tipo sanguíneo diferente de 0, facilitando
o desenvolvimento da doença coronariana.
Ao saber desta notícia, indivíduos com tipo sanguíneo 0 devem estar
comemorando, enquanto aqueles com tipo A, B ou AB podem estar
preocupados. Obviamente, não escolhemos e tampouco podemos alterar nosso
tipo sanguíneo.
Esta informação identifica mais um fator de risco não modificável
para doença coronariana e deve gerar ações visando prevenção. Indivíduos
com tipo sanguíneo diferente de 0 devem ser ainda mais estimulados a
manter um estilo de vida ainda saudável: não fumar, manter-se longe do
sedentarismo e com uma dieta adequada.
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