Sinônimo de glamour e status na década de 50, segurar um cigarro foi
visto como algo completamente aceitável. Apenas há alguns anos a
população passou a se conscientizar sobre os males que o cigarro traz a
saúde.
A nicotina, princípio ativo do cigarro, é causadora da sensação
tranquilizante e da síndrome de abstinência. Sua influência no organismo
pode trazer diversas consequências à saúde, como hipertensão, doenças
cardíacas e câncer de pulmão. De acordo com o livro “O Câncer”, lançado
em 2009 pelo Dr. Riad NaimYounes, a pessoa que fuma um maço de cigarro
por dia tem 25 vezes mais probabilidade de desenvolver câncer nos
pulmões.
Não são somente os órgãos internos que apresentam efeitos decorrentes
do uso do cigarro. A pele, o maior órgão do corpo humano, sofre
radicalmente com o tabagismo, pois acarreta no seu envelhecimento
precoce. Segundo um estudo realizado no Centro de Ciências da Saúde da
Universidade de Utah, um fumante tem 4,7 vezes mais chances de
apresentar rugas do que um não fumante.
A inimiga da pele saudável
O grande vilão do cigarro é a nicotina, substância ativa que ataca o organismo e gera o envelhecimento cutâneo. Essa droga, explica a médica Danuza Dias Alves, produz uma enzima que destrói as fibras formadoras de colágeno, proteína da pele responsável pelo fortalecimento e cicatrização da pele.
O grande vilão do cigarro é a nicotina, substância ativa que ataca o organismo e gera o envelhecimento cutâneo. Essa droga, explica a médica Danuza Dias Alves, produz uma enzima que destrói as fibras formadoras de colágeno, proteína da pele responsável pelo fortalecimento e cicatrização da pele.
Além disso, a nicotina promove uma contração dos vasos sanguíneos que
irrigam o tecido cutâneo, o que diminui o fluxo de oxigênio nas
células. Sem o colágeno e a oxigenação, a pele perde sua elasticidade,
aumentando as chances de surgirem rugas no rosto.
Rugas ao redor da boca também são comuns, causadas pelo constante
movimento de contração dos lábios na ação de fumar. Ao fechar os olhos
para evitar a irritação da fumaça, rugas “pés de galinha” também podem
se formar. São, ainda, ampliados os riscos de infecções virais, como
verrugas, visto que ocorre a supressão do sistema imunológico.
As consequências do fumo
Assim como os órgãos internos e a pele, o tabagismo acarreta na desidratação dos cabelos. “A nicotina interfere diretamente na circulação sanguínea, comprometendo e dificultando a irrigação do sangue no organismo”, explica a médica Danuza. Essa ação impede que o corpo expila as toxinas, o que reflete no corpo todo, principalmente nos cabelos. Os fios apresentam aparência frágil, opaca e sem vida, podendo ocorrer quedas.
Assim como os órgãos internos e a pele, o tabagismo acarreta na desidratação dos cabelos. “A nicotina interfere diretamente na circulação sanguínea, comprometendo e dificultando a irrigação do sangue no organismo”, explica a médica Danuza. Essa ação impede que o corpo expila as toxinas, o que reflete no corpo todo, principalmente nos cabelos. Os fios apresentam aparência frágil, opaca e sem vida, podendo ocorrer quedas.
A nicotina, juntamente com o alcatrão, provoca também o amarelamento
dos dentes, que apresentam manchas e aparência enfraquecida. O cigarro
também causa o mau hálito e pode acarretar doenças orais mais sérias,
como cáries e até a queda dentária.
Mulheres e o cigarro
No Brasil, o número de mulheres fumantes tem aumentando ao longo dos anos, enquanto os homens estão deixando os cigarros de lado. Segundo pesquisas do IBGE, existem cerca de 10 milhões de mulheres fumantes no Brasil. A prática do fumo começa muito cedo entre as mulheres, o IBGE mostra que o percentual de meninas que começam a fumar antes dos 15 anos de idade é 22% maior que a de meninos em todo o país.
No Brasil, o número de mulheres fumantes tem aumentando ao longo dos anos, enquanto os homens estão deixando os cigarros de lado. Segundo pesquisas do IBGE, existem cerca de 10 milhões de mulheres fumantes no Brasil. A prática do fumo começa muito cedo entre as mulheres, o IBGE mostra que o percentual de meninas que começam a fumar antes dos 15 anos de idade é 22% maior que a de meninos em todo o país.
O sexo feminino não é só dominante em quantidade de fumantes, mas
também é o grupo mais prejudicado pelos efeitos do fumo.
Comparativamente aos homens, explica a médica Danuza, o organismo
feminino apresenta naturalmente uma quantidade menor de colágeno,
portanto, a perda dessa proteína acaba sendo mais drástica.
Outro fator que acaba prejudicando mais as mulheres em relação ao
tabagismo é a deficiência de estrogênio que ocorre no corpo da mulher
por volta dos 45 ou 50 anos, período da menopausa. Neste período da vida
da mulher, ocorre uma diminuição da quantidade dos fibroblastos,
células responsáveis pela produção do colágeno.
Revertendo a ação do tabaco
Um organismo que já sofreu por muito tempo com os efeitos do cigarro dificilmente voltará ao seu estado original, mas existem diversas medidas que podem ser tomadas para torná-lo o mais saudável possível. O primeiro passo é interromper o tabagismo, pois só assim será possível retomar uma vida saudável. “Uma alimentação saudável, hidratação da pele e sono adequado são medidas que podem e devem ser adotadas imediatamente”, indica médica.
Um organismo que já sofreu por muito tempo com os efeitos do cigarro dificilmente voltará ao seu estado original, mas existem diversas medidas que podem ser tomadas para torná-lo o mais saudável possível. O primeiro passo é interromper o tabagismo, pois só assim será possível retomar uma vida saudável. “Uma alimentação saudável, hidratação da pele e sono adequado são medidas que podem e devem ser adotadas imediatamente”, indica médica.
Tratamentos médicos voltados à beleza também podem ser adotados para
mascarar os efeitos do cigarro e rejuvenescer a pele. Técnicas que
utilizam substâncias químicas ou laser são capazes de remover a camada
envelhecida e danificada da derme, removendo manchas e rugas. Esses
tratamentos também estimulam a produção de colágeno, o que dá uma
aparência mais jovem e saudável à pele.
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