O Município de Serra Branca
realizou hoje o II Encontro de Roda de Terapia, entenda mais sobre essa
Prática Integrativa, e como ela pode te ajudar a melhorar a sua qualidade de
vida.
“A base do nosso trabalho é
o compartilhamento de experiências”, conta a terapeuta comunitária Fernanda
Valadares, Psicóloga do NASF CARIRI, que teve o apoio da co-terapeuta Alina
Rocha, Nutricionista do NASF CARIRI, e das apoiadoras Joventina Silvestre,
Educadora Física e Rebecca Lima, Psicóloga. Todos podem participar das rodas,
sejam crianças, jovens, adultos e idosos.
No início, cada participante
coloca uma questão que o aflige e o grupo decide qual delas será debatida
naquela sessão. De um relato de trauma do pai, por exemplo, o terapeuta, que
atua como facilitador, pode conduzir a discussão para a questão da violência
doméstica.
Criado há 20 anos pelo
psiquiatra e antropólogo Adalberto Barreto, da Universidade Federal do Ceará, o
método surgiu numa favela de Fortaleza e se alastrou para todo o Brasil, onde
hoje existem 7 mil terapeutas comunitários. Em São Paulo, a técnica está
implantada até na rede municipal de saúde.
O conflito
familiar é um dos temas que mais aparece em rodas de terapia comunitária, além
de estresse, abandono e rejeição, depressão, questões ligadas ao trabalho,
problemas com álcool e drogas, violência, entre outros.
Mas o que é a
terapia comunitária afinal? Segundo Adalberto Barreto, médico, psiquiatra e criador
da metodologia, é um espaço de acolhimento e tratamento do sofrimento do
cotidiano antes que vire uma doença.
A ideia não é
substituir a psicoterapia nem a prática médica e sim trazer algo a mais,
complementar. “É ter na terapia o sentido próprio da palavra, que em grego quer
dizer 'acolher de forma calorosa', então o grupo é quem acolhe o sofrimento,
seja uma insônia, doença na família, um filho envolvido com drogas, etc.”.
FONTE: UOL
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