terça-feira, 16 de junho de 2015

II Encontro da Terapia Comunitária no Município de Serra Branca





O Município de Serra Branca realizou hoje o II Encontro de Roda de Terapia, entenda mais sobre essa Prática Integrativa, e como ela pode te ajudar a melhorar a sua qualidade de vida.
“A base do nosso trabalho é o compartilhamento de experiências”, conta a terapeuta comunitária Fernanda Valadares, Psicóloga do NASF CARIRI, que teve o apoio da co-terapeuta Alina Rocha, Nutricionista do NASF CARIRI, e das apoiadoras Joventina Silvestre, Educadora Física e Rebecca Lima, Psicóloga. Todos podem participar das rodas, sejam crianças, jovens, adultos e idosos.
No início, cada participante coloca uma questão que o aflige e o grupo decide qual delas será debatida naquela sessão. De um relato de trauma do pai, por exemplo, o terapeuta, que atua como facilitador, pode conduzir a discussão para a questão da violência doméstica.
Criado há 20 anos pelo psiquiatra e antropólogo Adalberto Barreto, da Universidade Federal do Ceará, o método surgiu numa favela de Fortaleza e se alastrou para todo o Brasil, onde hoje existem 7 mil terapeutas comunitários. Em São Paulo, a técnica está implantada até na rede municipal de saúde.
O conflito familiar é um dos temas que mais aparece em rodas de terapia comunitária, além de estresse, abandono e rejeição, depressão, questões ligadas ao trabalho, problemas com álcool e drogas, violência, entre outros.
Mas o que é a terapia comunitária afinal? Segundo Adalberto Barreto, médico, psiquiatra e criador da metodologia, é um espaço de acolhimento e tratamento do sofrimento do cotidiano antes que vire uma doença.
A ideia não é substituir a psicoterapia nem a prática médica e sim trazer algo a mais, complementar. “É ter na terapia o sentido próprio da palavra, que em grego quer dizer 'acolher de forma calorosa', então o grupo é quem acolhe o sofrimento, seja uma insônia, doença na família, um filho envolvido com drogas, etc.”.

FONTE: UOL









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