Os
efeitos imediatos da falta de sono são óbvios: cansaço, dificuldade
para se concentrar, lentidão e vontade de dormir. Um adulto precisa de
cerca de sete a nove horas de sono por noite, de acordo com a Fundação
Nacional do Sono, mas a maioria consegue ter apenas seis ou ainda menos
de descanso noturno. As informações são do Huffington Post.
Uma hora não é uma grande diferença, mas já pode
provocar alterações genéticas e risco grave à saúde. Problemas cardíacos
e obesidade estão na lista das consequências. Veja a seguir oito
efeitos colaterais de dormir mal:
Aumenta o risco de AVC: mesmo sem
estar acima do peso ou ter histórico na família, o sono irregular pode
aumentar o risco de acidente vascular cerebral. Adultos que dormem menos
de seis horas por noite têm quatro vezes mais chances de ter derrame.
Obesidade: pouco sono pode estimular a
vontade de comer alimentos gordurosos e em maiores quantidades. Menos de
seis horas de descanso noturno causa alterações na produção de
hormônios que equilibram o apetite.
Aumenta o risco de diabetes: dormir
pouco aumenta a resistência das células do corpo à insulina, mesmo com
dieta restrita a alimentos saudáveis, o nível de glicose pode subir.
Perda de memória: os dias em que você
está mais cansado, provavelmente também está esquecido e se foco. Mas a
privação do sono constante pode levar a danos cognitivos permanentes e
deteriorações cerebrais.
Danos nos ossos: em testes feitos em
ratos, a privação do sono contribuiu significativamente para a
osteoporose. Dormir pouco impede que ocorra a reparação dos danos nos
ossos.
Aumenta o risco de câncer: dormir pouco
provoca mais chances do desenvolvimento de câncer na mama e em outros
lugares. Dormir mais de sete horas diminui o risco.
Prejuízos ao coração: o estresse e a
tensão gerados pela falta de sono podem induzir o organismo a ter
reações químicas. Pesquisas mostram que dormir seis horas ou menos por
noite aumenta em 48% as chances de desenvolver doenças no coração.
Morte: dormir pouco também diminui a
expectativa de vida das pessoas. Pesquisas apontam que ter menos de seis
horas de sono implica em morte precoce.
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