Não são apenas jovens e adultos que se fascinam com as redes sociais,
passando horas e horas em frente a um computador: as crianças também
têm grande interesse nesses sites, talvez mais, podendo chegar ao vício,
trocando as brincadeiras comuns da infância pelo computador.
Uma nova pesquisa afirma que um terço dos pais do Reino Unido
acredita que seus filhos podem correr perigo na internet e 80% acham que
seus filhos podem se tornar viciados em redes sociais como Twitter e
Facebook. Um terço dos pais não é nem um pouco cético com o possível
poder da web: eles acreditam que a internet pode “moldar” o cérebro de
uma pessoa.
Não há evidências de que as redes sociais possam ser prejudiciais, e
muito menos que o uso da web possa mudar o cérebro de alguém. Ao
contrário disso, o uso do Twitter e Facebook pode ser positivo: as redes
sociais são uma boa ferramenta para que crianças melhorem a coordenação
motora e desenvolvam habilidades a partir de jogos online, além de
reforçar laços de amizades.
Estudos ainda não forneceram evidências sobre efeitos nocivos do uso
da internet nas crianças, mas é senso comum que deve haver controle dos
pais para que seus filhos não passem a maior parte da infância em frente
ao computador. Como o vício já é um problema mundial – não apenas com
as redes sociais, mas com toda a internet – já existem tratamentos para
as pessoas que não conseguem deixar de ficar conectadas.
A internet pode ser usada beneficamente, basta saber lidar com ela. O
medo exagerado de alguns pais pode suprimir as crianças de se
desenvolverem positivamente utilizando a informática. Apesar disso, 61%
dos pais do Reino Unido desconfiam das histórias positivas sobre a
internet, acreditando que os discursos sejam financiados pelos
interessados. E você, o que acha?
Fonte: Telegraph
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