A maioria dos métodos anticonceptivos atua de forma a
prevenir a gravidez antes ou durante a relação sexual. A pílula do dia seguinte é um método
anticonceptivo que pode evitar a gravidez após a relação sexual.
O
método utiliza compostos hormonais concentrados e por curto período de tempo,
nos dias seguintes da relação sexual.
A pílula deve ser administrada tão rápido quanto possível
após a relação sexual e pode ser feita da seguinte maneira: dividindo-se a dose
total em duas doses iguais, em intervalos de 12 horas, com a primeira dose
iniciada, no máximo em 72 horas após a relação sexual desprotegida, bem como em
dose única.
Cuidados
no uso da pílula!
A anticoncepção de
emergência, é um medicamento que somente pode ser administrada caso ocorra
algum problema no método contraceptivo utilizado.
É importante
ressaltar que a pílula do dia seguinte não apresenta ação abortiva e é
contra-indicada em casos de gravidez confirmada. Não deve ser usada de forma
previamente programada ou substituir o método anticonceptivo como rotina. Além
disso, ela não oferece nenhuma proteção contra as doenças sexualmente
transmissíveis e AIDS.
Alguns efeitos
indesejáveis podem ocorrer, principalmente vômito e náuseas. Se ocorrer vômito
nas primeiras 1 a 2 horas após a administração da pílula recomenda-se que a
dose seja repetida.
Em alguns casos
podem acontecer alterações no ciclo menstrual, como pequenos atrasos ou
antecipações. Portanto, deve-se ter muita atenção já que o uso repetitivo ou
frequente da pílula do dia seguinte podem acentuar alguns transtornos menstruais
e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo e do período de fertilidade.
A utilização
frequente da pílula do dia seguinte diminui a eficácia do medicamento no
organismo, então é necessário extremo cuidado e cautela antes de utilizá-la.
Lembre-se, este tipo de medicamento não é de venda livre, portanto sempre consulte seu médico e farmacêutico antes de fazer uso da anticoncepção de emergência.
Por: Letícia Neumann
Nenhum comentário:
Postar um comentário