sexta-feira, 25 de maio de 2012

Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte



A maioria dos métodos anticonceptivos atua de forma a prevenir a gravidez antes ou durante a relação sexual.  A pílula do dia seguinte é um método anticonceptivo que pode evitar a gravidez após a relação sexual.

O método utiliza compostos hormonais concentrados e por curto período de tempo, nos dias seguintes da relação sexual.

A pílula deve ser administrada tão rápido quanto possível após a relação sexual e pode ser feita da seguinte maneira: dividindo-se a dose total em duas doses iguais, em intervalos de 12 horas, com a primeira dose iniciada, no máximo em 72 horas após a relação sexual desprotegida, bem como em dose única.


Cuidados no uso da pílula!

A anticoncepção de emergência, é um medicamento que somente pode ser administrada caso ocorra algum problema no método contraceptivo utilizado.

É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte não apresenta ação abortiva e é contra-indicada em casos de gravidez confirmada. Não deve ser usada de forma previamente programada ou substituir o método anticonceptivo como rotina. Além disso, ela não oferece nenhuma proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. 

Alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer, principalmente vômito e náuseas. Se ocorrer vômito nas primeiras 1 a 2 horas após a administração da pílula recomenda-se que a dose seja repetida. 

Em alguns casos podem acontecer alterações no ciclo menstrual, como pequenos atrasos ou antecipações. Portanto, deve-se ter muita atenção já que o uso repetitivo ou frequente da pílula do dia seguinte podem acentuar alguns transtornos menstruais e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo e do período de fertilidade.

A utilização frequente da pílula do dia seguinte diminui a eficácia do medicamento no organismo, então é necessário extremo cuidado e cautela antes de utilizá-la.

Lembre-se, este tipo de medicamento não é de venda livre, portanto sempre consulte seu médico e farmacêutico antes de fazer uso da anticoncepção de emergência.

Por:  Letícia Neumann

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