Fonte: Estadão.com.br
Pesquisas anteriores
haviam encontrado relação entre excesso de peso e tipo de parto, mas agora ela
foi descartada. Alguns cientistas sugeriram que a falta de exposição às
bactérias do canal vaginal poderia tornar as crianças mais obesas, mas as
últimas descobertas - publicadas no American Journal of Clinical Nutrition -
sugerem que esse não parece ser o caso.
"Nós pensamos no
início que provavelmente o que aconteceu com os estudos anteriores é que eles
provavelmente não ajustaram todas as variáveis", disse Fernando Barros, da
Universidade Católica de Pelotas, que trabalhou no estudo, referindo-se a
fatores como peso e altura da mãe. 
Pesquisadores entraram em
contato com as crianças em diferentes idades até a mais velha ter 23. Aqueles
nascidos de cesariana tinham mais probabilidade de ser pesados, com taxas de
obesidade entre 9% e 16%, comparado às taxas de 7% e 10% do que os nascidos por
parto vaginal. 
No entanto, essa diferença
desapareceu quando os pesquisadores pesaram fatores como renda familiar, peso
ao nascer, escolaridade, peso e estatura da mãe, idade e tabagismo. Os
pesquisadores dizem que questões como dieta da grávida e tabagismo, e se ela
tem ou não diabetes podem influenciar o desenvolvimento do feto. 
 

 
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