Desde o início do enfrentamento do HIV/AIDS no país e no mundo, gays, travestis e transexuais sofrem discriminação pelo fato de a epidemia ter se manifestado primeiramente nessa população. A discriminação, em muitos casos, vem acompanhada de insultos e acusações. E isso acontece mesmo quando sabemos que o HIV pode alcançar todos os grupos populacionais, independentemente de suas orientações sexuais e condições sociais ou econômicas. Esse cenário é hoje o grande desafio a ser superado para que medidas preventivas e de cuidados possam ser adotadas.
O preconceito é uma barreira não só para a prevenção de novas infecções entre jovens gays, mas também para a qualidade de vida de quem vive com a doença. Essas pessoas sofrem com a exclusão emocional, social e profissional. A campanha deve estimular a reflexão contra o preconceito, contra a discriminação contra os jovens gays e soropositivos. Existe a falsa impressão de que a AIDS afeta apenas o outro, distante da percepção de que todos estão vulneráveis.

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