segunda-feira, 21 de março de 2016

Dia Nacional da Síndrome de Down

                                                  

Dentre os 365 dias do ano, o “21/03” foi inteligentemente escolhido porque a Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). A ideia surgiu na Down Syndrome Internacional, na pessoa do geneticista da Universidade de Genebra, Stylianos E. Antonorakis, e foi referendada pela Organização das Nações Unidas em seu calendário oficial.
A síndrome de Down causa uma aparência facial específica, deficiência mental, retardos no desenvolvimento e pode estar ligada a doenças da tireoide e do coração.
Programas de intervenção precoce com uma equipe de terapeutas e professores especiais que tratam a situação específica da criança podem ajudar a gerenciar a síndrome de Down.


As pessoas podem ter:

No desenvolvimento: atraso no desenvolvimento, dificuldade de aprendizagem, atraso de fala em uma criança ou baixa estatura;
Na cognição: deficiência intelectual ou dificuldade em pensar e compreender;
Na boca: deslocamento da língua ou língua anormalmente grande;
Nos olhos: olho preguiçoso ou manchas;
Também comum: cardiopatia congênita, clinodactilia, doença da tireoide, hipotonia, imunodeficiência, obesidade, orelhas de implantação baixa, prega simiesca, respiração pela boca, surdez ou transtorno visual;
 Essa data visa chamar a atenção especialmente das pessoas pouco informadas sobre as capacidades das pessoas com a Síndrome de Down. Elas possuem tantas outras características quanto os demais seres humanos, ou seja, a síndrome não as define. É muito importante que todos saibam (outra tarefa do 21/03) que cada pessoa com síndrome de Down também tem gostos específicos, personalidade própria e individual, habilidades e vocações distintas entre si. Portanto, devem ser evitados os “rótulos” provocados por expressões do tipo “Ah, como ‘os Downs” são carinhosos!” ou “Eles são todos tão teimosos, não?!”… Em respeito à individualidade de qualquer ser humano, esse tipo de generalização não deve ser aplicada a nenhum grupo, nem a este, por melhor que seja a intenção de quem o faz.






Fontes: Hospital Israelita A. Einstein, www.movimentodown.org.br;


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