Dezesseis anos
depois da clonagem do primeiro mamífero, a ovelha Dolly, cientistas
conseguiram, pela primeira vez, clonar um embrião humano em seus primeiros
estágios de desenvolvimento.
Os
protoembriões foram usados para produzir células-tronco embrionárias — capazes
de se transformar em qualquer tecido do corpo —, num avanço bastante
significativo e há muito tempo esperado para o tratamento de lesões e doenças
graves como Parkinson, esclerose múltipla e problemas cardíacos.
Especialistas
envolvidos no processo garantem que o objetivo não é clonar seres humanos, mas,
sim criar novas terapias personalizadas.
Os embriões
humanos clonados usados na pesquisa foram destruídos em estágios ainda muito
iniciais de desenvolvimento, logo depois da extração das células-tronco, e não
levados ao crescimento, como no caso da ovelha Dolly e de tantos outros animais
clonados depois dela.
A técnica
usada, no entanto, foi bastante similar à que criou a ovelha. Células da pele
de um indivíduo foram colocadas em um óvulo previamente esvaziado de seu
material genético e estimuladas a se desenvolver. Quando atingiram a fase de
blastocisto, as células-tronco embrionárias foram extraídas e os embriões
destruídos. O estudo foi publicado na revista “Cell”.
FONTE: O Globo
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