Infelizmente ainda é grande
o número de mulheres que morrem por problemas ocorridos na gravidez, no parto,
ou no pós-parto. A Organização Mundial de Saúde (OMS) esclarece que a morte
materna é decorrente de problemas ligados à gravidez ou por ela agravados, ocorridos
no período da gestação ou até 42 dias após o parto.
As causas são basicamente
decorrentes das doenças hipertensivas da gravidez, hemorragias, infecções
puerperais e aborto. Muitas vezes ocorrido pelo fato da má qualidade de vida
dos contextos familiares, a violência doméstica, o analfabetismo e a baixa
renda.
Por isso, o Dia Nacional de
Luta pela Redução da Mortalidade Materna tem o objetivo de levantar uma
campanha para garantir as mulheres a serem informadas sobre direitos
relacionados à gravidez, e a saúde plena durante todo esse período.
Cerca de 90% das mortes
maternas poderiam ser evitadas caso houvesse atendimento adequado no pré-natal,
no parto e no pós-parto.
Preocupados com a saúde
materna, o Ministério da Saúde destaca a importância da estratégia Rede
Cegonha, uma rede de cuidados materno-infantil, que prevê medidas de
fortalecimento da rede de assistência e a progressiva redução da mortalidade
materna. Disponibilizando maior acesso aos cuidados hospitalares, e o
acompanhamento das mulheres antes, durante e após o parto.
A luta é uma longa caminhada
de conscientização entre as gestantes quanto à importância de dar mais atenção
à sua própria saúde, que neste momento, é mais delicada. E o incentivo da
sociedade celebrando esse dia é capaz de alertar a gravidade do problema e
sensibilizar tanto as mulheres para que façam o pré-natal, mas também seus
companheiros do dia a dia para que a ajude no que precisar.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
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