terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estudos discutem limites para prematuridade de bebês


20/12/2011 – Folha de SP

     Avanços no cuidado neonatal estão permitindo a sobrevivência de bebês cada vez menores, alargando os chamados limites de viabilidade. Esse limite significa o tempo de gestação após o qual o feto é capaz de viver fora do útero, sem ajuda artificial.

    A discussão sobre o tema ganhou um novo capítulo com um estudo publicado na revista médica "Pediatrics" deste mês, que acompanhou dois dos menores recém-nascidos já descritos na literatura médica.

'Tive medo de que estivesse faltando algo no bebê', diz mãe
      Madeleine nasceu em 1989 após 26 semanas e meia de gestação, com 280 g. Rumasia nasceu em 2004, com 25 semanas e 260 g. As duas tiveram desenvolvimento motor e linguístico normal, apesar de um atraso no crescimento e no ganho de peso.

       O uso de remédios para amadurecer os pulmões dos fetos e o sexo feminino foram fatores determinantes para a boa saúde delas, segundo os autores, do Centro Médico Universitário Loyola, em Illinois, nos EUA. Para eles, ainda que prematuros de extremo baixo peso atraiam grande atenção da mídia, nem sempre são abordados os riscos e o desenvolvimento dos bebês no futuro.

       Mesmo assim, o fato de as duas meninas, prematuras extremas (com menos de 28 semanas, sendo que o normal é de 37 a 40) terem crescido bem demonstra que é preciso ampliar a discussão sobre os parâmetros de viabilidade, concluem os autores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário