Dia Contra o Tabaco - 16 de Novembro
16 de novembro é o Dia do Não Fumar.
O combate ao tabagismo tem sido mais do que debatido em épocas de disseminação da Lei Antifumo. E, segundo a Dra. Lise Bocchino, cardiologista do Bronstein Medicina Diagnóstica/DASA, o tabagismo merece mesmo tanta atenção. Um alerta neste 16 de novembro, Dia do Não Fumar.
A cardiologista afirma que os fumantes passivos, um dos focos principais da Lei Antifumo, contabilizam 2 bilhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Destes, 700 milhões são crianças, sendo que o fumo passivo é responsável por 50 mil mortes por ano. “Quanto mais fumantes no local de trabalho ou em casa, maior a chance de doenças. Se houver um fumante no local, a probabilidade de doença é de 30%. Se forem mais de dois fumantes, a chance chega a 50%”, reforça a médica.
A cardiologista esclarece o que leva uma pessoa a fumar. O vício normalmente se instala em três meses e o ato de fumar costuma ser vinculado a um imenso bem-estar, um regulador de humor e de comportamento. “Em apenas sete segundos a nicotina, altamente viciante, é absorvida e chega ao cérebro”, diz Lise. Os principais efeitos da nicotina são a sensação de alívio e prazer, criando uma excitação que aumenta a vigilância e diminui a fome, melhorando o rendimento de atividades.
Parar de fumar, de acordo com a médica, não costuma ser fácil. Fazem parte da abstinência uma intensa vontade de fumar, frustração, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração, aumento do apetite, insônia, dores de cabeça e até depressão. “Mas lembre que os tratamentos existem e são eficazes. Por meio de remédios e de apoio psicológico, você terá um forte suporte”, finaliza.
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